terça-feira, 24 de maio de 2016

TRATAMENTOS DE RESÍDUOS

A prevenção e o tratamento dos resíduos provenientes da atividade humana são, realmente, as melhores soluções, tendo em conta que estes podem poluir a atmosfera, a água e o solo.

Os resíduos sólidos urbanos (RSU), que são uma mistura de materiais de providência doméstica, industrial, do comércio ou dos serviços, sendo da mesma natureza e composição do que os resíduos domésticos, designam-se "lixos".Tanto estes como outros resíduos de elevada perigosidade devem ser submetidos a tratamentos específicos, para que se possam minimizar os efeitos da sua produção.


Prevenção da poluição e da produção de resíduos sólidos
  • Modificação de processos industriais no sentido da não utilização de químicos perigosos;
  • Menor utilização de produtos perigosos;
  • Redução das embalagens e materiais usados em objetos;
  • Fabricação de produtos com maior durabilidade e que sejam recicláveis, reutilizáveis ou de fácil reparação;
  • Reduzir, reutilizar, reciclar, compostar.

Tratamento de resíduos sólidos
  • Tratamento dos resíduos de forma a que a sua toxicidade seja reduzida;
  • Incineração dos resíduos:
  • Enterro dos resíduos em aterros;
  • Libertação dos resíduos no ambiente (dispersão ou diluição).

Em Portugal, o tratamento de resíduos associa-se a processos como a reciclagem, a incineração, a deposição em aterros sanitários e o tratamento de efluentes líquidos e sólidos em Estações de Águas Residuais (ETAR).



Reciclagem

A reciclagem baseia-se na recolha e no reprocessamento de um recurso. Presentemente, existem regras para a reciclagem de vários materiais, como papel/cartão, vidro, plástico, madeira, aço e alumínio, pilhas, óleos usados, etc.
A reciclagem destes materiais deve, realmente, começar em casa, tendo que em conta que este processo depende da separação domiciliária destes. Doutra maneira, tornar-se-ia demasiado inconveniente separá-los dos restantes resíduos domésticos. Esta primeira ação é extremamente simples, mas no entanto, tem grande relevância para o ambiente. Os materiais separados devem ser colocados em ecopontos, para que possam ser facilmente recolhidos, tratados e enviados para locais onde sejam utilizados no fabrico de novos objetos. 










Incineração

A incineração baseia-se na queima de resíduos que poderiam poluir os solos e as águas. Porém, esta implica a emissão de gases e poeiras que podem provocar poluição atmosférica, como CO2 ou dioxinas.
A vantagem predominante da incineração é o reduzido volume de cinzas que resta no final do processo, que, contudo, tem um custo financeiro alto. 










Aterro sanitário

As lixeiras são dos principais destinos da maior parte dos resíduos sólidos. Estas contém incalculáveis complicações, tais como a lixiviação de substâncias, o que leva à poluição de águas subterrâneas, os maus odores e a proliferação de animais indesejáveis, como roedores ou insetos.
Em alguns países, grande parte dos resíduos são colocados em aterros sanitários.
Nos aterros sanitários, os resíduos são diariamente colocados em camadas finas, compactados e cobertos com uma camada de argila ou plástico. Idealmente, um aterro sanitário localiza-se num lugar geologicamente adequado, sendo primeiramente forrado com argila e plástico antes de se depositarem resíduos. Um forro de camadas sobrepostas de argila, areia e plástico constitui o fundo, o que permite impermeabilizar o aterro e recolher o lixiviado - água da chuva contaminada ao infiltrar-se através dos resíduos. Este é bombeado para tanques de armazenamento e enviado para uma estação de tratamento.
Quando o aterro se encontra cheio, é coberto com argila, areia, gravilha e terra, para que se evitam infiltrações.
Alguns aterros sanitários encontram-se equipados com com uma rede de recolha dos gases libertados pelas bactérias que elaboram a decomposição anaeróbia dos resíduos (biogás). O metano é filtrado e queimado para a produção de eletricidade ou para aquecimento de instalações.
Os aterros sanitários apresentam como principais vantagens o facto de poderem ser construídos rapidemente, o facto de terem uma manutenção pouco onorosa, terem grande capacidade e, também, o facto de, quando cheios, poder-se dar outra ocupação ao terreno. No entanto, apresenta como principal desvantagem o facto de poderem surgir infiltrações que possam contaminar águas subterrâneas.









Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR)

Através de uma sucessão de tratamentos é possível retirar alguns poluentes às águas residuais. Estes tratamentos têm como objetivo melhorar a qualidade dos efluentes antes deles serem lançados no meio ambiente. Nas zonas urbanas que apresentam tratamento de esgotos, os efluentes são encaminhados para uma ETAR.








Estes podem ser sujeitos a três níveis de purificação: tratamento primário, tratamento secundário e tratamento terceário ou avançado.
O tratamento primário trata-se de um processo mecânico, durante o qual são filtrados sólidos de grandes dimensões (paus, pedras, trapos, etc.) e se decanta grande parte da matéria sólida em suspensão. Ocasionalmente, utilizam-se produtos químicos (polímeros tratados quimicamente) que auxiliam a remoção dos sólidos em suspensão. Este tratamento consegue remover cerca de 60% da matéria sólida em suspensão e 30% dos resíduos oxidáveis das águas residuais, mas não é capaz de remover outras substâncias, como pesticidas, fosfatos, nitratos ou sais.
O tratamento secundário, por sua vez, é um processo biológico, no qual bactérias aeróbias removem até 90% da matéria orgânica oxidável (resíduos biodegradáveis). Algumas ETAR utilizam tanques de percolação e outras tanques de lamas ativadas para este processo. Nos tanques de percolação, as águas residuais passam por um leito de gravilha fina, recoberta por bactérias e outros organismos decompositores. Nos tanques de lamas ativadas, as águas residuais são bombeadas para um tanque aerificado de grandes dimensões, onde são misturadas durante várias horas com, precisamente, lamas ativadas, que contém bactérias decompositoras.





De seguida, as águas residuais passam para um tanque de decantação, onde acontece a deposição das lamas e dos microrganismos que se encontravam em suspensão. As lamas que se produzem nos tratamentos primário e secundário são tratadas, tornando-se lodos tratados. As principais técnicas que se utilizam para o tratamento das lamas são a digestão anaeróbia, estabilização química com cal, compostagem, secagem térmica e eliminação por incineração.
A compostagem trata-se de um conjunto de técnicas aplicadas na decomposição controlada da fração orgânica dos resíduos sólidos ou de biossólidos, do qual provém a formação de um material estável similar a húmus, passível de ser utilizado na fertilização de solos agrícolas. Esta trata-se de um processo biológico aeróbio.
Durante o processo de digestão das lamas, é formado biogás, que se pode queimar para a produção de eletricidade ou para o aquecimento de instalações.

A combinação do tratamento primário com o secundário remove quase toda a matéria sólida em suspensão e a grande maioria da matéria orgânica oxidável, bem como muitos metais tóxicos e alguns químicos orgânicos sintéticos degradáveis. Remove, também, bastantes fosfatos (cerca de 70%) e nitratos (cerca de 50%), bem como 5% de outros sais dissolvidos. Porém, não é capaz de remover susbtâncias orgânicas não degradáveis, como alguns pesticidas.
O tratamento terciário ou avançado constitui-se por uma série de processos físico-químicos que têm como objetivo a remoção de poluentes específicos que permanecem na água após os tratamentos primário e secundário. Tendo em conta que é muito dispendioso, é pouco utilizado.
Antes de ser descarregada (num rio, lago ou mar), a água submetida aos três tipos de tratamento é tratada com cloro, para que se possa matar a maior parte dos organismos patogénicos que possa conter.


POLUIÇÃO AQUÁTICA


Todos os anos, cerca de 3,6 milhões de pessoas em todo o mundo morrem de doenças relativas à água. Este é um recurso essencial e imprescindível à vida e encontra-se ameaçado por várias formas e tipos de poluição que provêm de fontes localizadas ou dispersas.








A poluição da água é qualquer alteração química, física ou biológica na qualidade da água que possa ser prejudicial nos organismos dos seres vivos.
A poluição da água pode ser encontrada a vários níveis: em linhas de água superficial, em lagos, em águas subterrâneas ou no oceano. Cada um destes locais será afetado de forma diferente.





Linhas de água superficiais

As linhas superficiais (rios e ribeiras, por exemplo), por norma conseguem eliminar grande parte dos resíduos poluentes devido ao seu efeito combinado da diluição e da decomposição bacteriana. Porém, caso haja uma descarga poluente demasiado elevado, a auto-depuração pode não ter resultados tão eficazes.

A carência bioquímica de oxigénio (CBO) é a medição que se efetua para calcular a quantidade de matéria orgânica oxidável que há na água, isto é, para calcular a quantidade de oxigénio dissolvido que as bactérias decompositoras necessitam para degradar a matéria orgânica de um determinado volume de água durante um período de incubação.





Lagos

Nos lagos a diluição dos resíduos poluentes é menor porque a corrente é menor. Desta forma, os lagos são mais vulneráveis do que as correntes de água à contaminação por fertilizantes, petróleos, pesticidas e outras substâncias tóxicas.
Muitos dos químicos tóxicos que contaminam os lagos provêm da atmosfera.
O que pode acontecem em alguns casos é que os lagos e as albufeiram recebam escorrências ricas em nutrientes e sedimentos do terrenos em seu redor. Esse fenómeno designa-se eutrofização natural.









Este enriquecimento de nutrientes pode provir de zonas urbanas ou agrícolas. Este fenómeno é causado, principalmente, porefluentes contendo nitratos e fosfatos, provenientes de diversas fontes e designa-se eutrofização cultural.









Águas subterrâneas

Este é o tipo de poluição que contêm maior risco para a saúde humana porque a água subterrânea tem um papel importante no que diz respeito ao consumo direto humano. A água é geralmente contaminada com petroquímicos, solventes orgânicos, pesticidas ou arsénico. Esta, uma vez contaminada, não consegue autodepurar-se de resíduos degradáveis porque tem um movimento lento, populações de bactérias decompositoras muito menores e é mais fria, o que abranda a velocidade das reações químicas.



Oceanos

O mar é o sítio onde há uma quantidade extraordinária de resíduos produzidos pelo Homem porque, erradamente, se pensa que que a massa de água do mar tem uma capacidade autodepuradora infinita.

Algumas formas de poluição dos oceanos:

  • Indústria
  • Agricultura e pecuária;
  • Cidades;
  • Zonas suburbanas;
  • Estaleiros de construção civil;
  • Derrame de crude;
  • Marés vermelhas;
  • Sedimentos tóxicos.



Poluição dos solos

Um solo diz-se poluído quando nele se encontram substâncias que produzem alterações nas suas condições químicas, físicas ou biológicas e que afetam o desenvolvimento das espécies daquele meio ou dos animais que as consomem.
O solo é, geralmente, afetado por resídeos sólidos, no entanto também se pode encontrar vestígios de resíduos líquidos, não esquecendo a possibilidade de poder ser contaminado por contaminantes radioativos.




CUIDADO!!
Alguns dos produtos domésticos que utilizamos contêm substâncias perigosas e que são altamente poluidores:
  • produtos de limpeza;
  • materiais de construção civil;
  • produtos de jardinagem;
  • produtos para automóvel;
  • pilhas, colas, computadores, televisores, etc..


terça-feira, 17 de maio de 2016

CONTAMINANTES DA ATMOSFERA, DO SOLO E DA ÁGUA E SEUS EFEITOS FISIOLÓGICOS

 A atmosfera, o solo e a água podem conter contaminantes, sendo estes muitas vezes poluentes.






Poluentes degradáveis: podem, através de processos físicos, químicos ou biológicos, se degradar totalmente em compostos inócuos ou ser simplesmente reduzidos a níveis aceitáveis.
Os poluentes químicos complexos metabolizados por organismos vivos e que originam substâncias químicas mais simples designam-se de biodegradáveis.

Poluentes persistentes: decorram décadas até serem degradados.




Poluentes não degradáveis: não são degradados por processos naturais. 


Poluição atmosférica
A poluição ocorre essencialmente na atmosfera.

Constituição da atmosfera:

 Os poluentes atmosféricos podem se designar por: primários (substâncias emitidas para a troposfera de forma prejudicial) ou secundários (poluentes primários que reagiram entre si, ou com componentes básicos do ar).

 A poluição atmosférica relaciona-se com vários problemas globais, tais como: nevoeiro fotoquímico, chuvas ácidas, aquecimento global, efeito de estufa, depleção do ozono estratosférico e poluição no interior de edifícios.

Nevoeiro Fotoquímico (smog)

O smog consiste na mistura de poluentes primários e secundários, originados devido à influência da luz solar, sendo o principal componente do mesmo o ozono fotoquímico.




Os níveis de nevoeiro fotoquímico não são constantes ao longo do dia. O nível de nevoeiro fotoquímico atinge o seu máximo na altura mais quente do dia.



 Consequências:




Chuvas Ácidas

Através do vento e no decorrer do seu percurso, os poluentes primários originam poluentes secundários, como o ácido nítrico, o ácido sulfúrico e sais de nitrato e sulfato, causando poluição regional.

Formação das chuvas ácidas:

  
   Consequências:





Aquecimento Global

O aquecimento global consiste no aumento da temperatura média dos oceanos e do ar junto à superfície terrestre. As causas deste fenómeno estão relacionadas com o aumento do efeito de estufa.

Consequências:


   
Efeito de Estufa


Depleção do ozono estratosférico

Uma das consequências mais negativas da poluição atmosférica é a depleção do ozono estratosférico (buraco na camada do ozono). A rarefação do ozono faz com que haja uma passagem de maior radiação UV solar. Pode assim originar cancro na pele e outras infeções cutâneas e oculares.


Poluição no interior de edifícios

Quando se fala em poluição atmosférica, esta não se faz sentir apenas do lado de fora das edificações mas também nos seus interiores.O ar no interior de edifícios pode conter mais substâncias poluentes do que as presentes no exterior.

Temos como exemplos: 

  • O clorofórmio, proveniente da água tratada com cloro, podendo causar cancro.
  • O tetracloroetileno, proveniente dos resíduos de produtos de limpeza a seco, podendo provocar danos no sistema nervoso, fígado e rins, podendo, também, propiciar o aparecimento de cancro.   

PRESERVAR E RECUPERAR O MEIO AMBIENTE

Poluição e degradação de recursos

     Do ponto de vista humano, tudo o que provém do ambiente em prol das necessidades do ser humano, é considerado um recurso. 
   A vida é uma propriedade ligada a um pequeno conjunto de elementos químicos, associados em biomoléculas. Graças à interferência (direta ou indireta) da energia contida na luz solar e da gravidade, os elementos essenciais circulam continuamente entre os organismos vivos e o ambiente, em processos denominados ciclos biogeoquímicos.



  
     Geralmente, os seres vivos precisam de apenas 20% dos elementos químicos conhecidos para a manutenção das suas funções vitais. Os outros 80% podem mostrar-se tóxicos.
     Quando uma substância penetra no organismo, por ingestão, inalação, ou absorção cutânea, a toxicidade indica o quão prejudicial essa substância é.

     Os efeitos nefastos causados por uma substância dependem de vários fatores:

  •  Dose;
  • Frequência de exposição à substância;
  • Caraterísticas da pessoa exposta;
  • Caraterísticas da substância.  
     A bioacumulação é um processo na qual algumas substâncias tóxicas são armazenadas em certos órgãos ou tecidos, em níveis de concentração superiores ao normal.

     Existem substâncias tóxicas no ambiente, cujos níveis de concentração vão aumentando ao longo da cadeia alimentar. A este fenómeno chamamos de bioampliação. Estas substâncias podem também ser transmitidas à descendência durante a gestação e o aleitamento.

    O antagonismo (interação entre substâncias químicas cujos efeitos são opostos, diminuindo então os seus efeitos) e o sinergismo (interação entre substâcias químicas cujo efeito combinado é maior do que a soma dos efeitos separados, aumentando então os seus efeitos), influenciam o tipo de lesões causadas por uma substância tóxica.

     A toxicidade de uma substância pode ser estimada através de estudos epidemiológicos ou de testes laboratoriais. Estes estudos baseiam-se na comparação da saúde de um grupo de pessoas expostas a um determinado agente tóxico (grupo experimental) com a saúde de um grupo de pessoas não expostas ao mesmo (grupo de controlo), de modo a averiguar uma relação entre a exposição ao agente tóxico e problemas de saúde, sendo estes estudos e os seus resultados muito limitados.

     Os testes laboratoriais permitem traçar uma curva dose-resposta, evidenciando os efeitos de várias dosagens de um agente tóxico num grupo de animais (geralmente ratos), de modo a depois extrapolar os resultados obtidos para os seres humanos.

     A curva dose-resposta traçada nos testes laboratoriais possibilita a determinação da dose letal média. A dose letal é a quantidade de substância média necessária para matar 50% dos animais de uma população em estudo, num período de 14 dias.

     Da exposição a um agente tóxico, a extensão e o tipo de danos para a saúde variam. Certos agentes têm um efeito agudo, de reação rápida ou mesmo imediata à exposição, pode ir de uma simples tontura até à morte. Outros agentes têm um efeito crónico, com consequências duradouras ou até permanentes (insuficiência hepática ou renal).

     As substâncias tóxicas têm efeitos negativos sobre todos os seres vivos, contribuindo assim para a degradação ambiental.
    À descarga de determinados elementos num ecossistema com concentração superior à normal designamos de contaminação. Se a contaminação tem capacidade tóxica potencial, chama-se poluição e as substâncias que a originam são os poluentes. Qualquer alteração prejudicial às caraterísticas do ambiente pode ser considerada poluição, isto é, uma alteração das caraterísticas físicas, químicas ou biológicas do ar, solo, da água ou até dos alimentos, que ameaça a sobrevivência, a saúde ou as condições de vida e atividades dos seres humanos ou outras espécies.

     Assim, todos os resíduos resultantes das atividades realizadas pelo homem, como a indústria, os transportes ou agricultura intensiva, que não podem voltar naturalmente aos ciclos biogeoquímicos, podem ser vistos como poluente. No entanto a poluição pode também ter causas naturais, como as erupções vulcânicas ou a radiação natural de alguns elementos.

     As fontes de poluição podem ser localizadas, em que os poluentes advêm de locais que conseguimos identificar facilmente, como as chaminés das fábricas, condutas de esgoto doméstico, e podem também ser fontes de poluição dispersas, neste caso não conseguimos identificar os locais de onde provêm os poluentes, com, por exemplo, a escorrência para um lago de fertilizantes agrícolas.





     Independentemente da sua fonte, a poluição não conhece fronteiras, provocando efeitos perigosos na qualidade de vida dos seres humanos, podem ser locais ou globais, graduais ou imediatos e estes implicam vários riscos para a saúde e degradação ambiental generalizada.