quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Boa noite!

Não deixe que este tema seja um tabu! Exprima os seus sentimentos e exponha as suas dúvidas!

domingo, 6 de dezembro de 2015

CONTRACETIVOS NÃO ORAIS APRESENTAM MAIOR RISCO DE CAUSAREM TROMBOSE DO QUE PÍLULAS

Uma pesquisa feita por pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, apresentou a conclusão de que existe maior risco de haver uma trombose venosa nas mulheres que utilizam contracetivos não orais, como o anel vaginal, do que nas mulheres que utilizam a pílula. A pesquisa enous thrombosis in users of non-oral hormonal contraception: follow-up study, Denmark 2001-10” foi publicada no periódio British Medical Journal.


RESULTADOS:

Após a pesquisa feita com  1.626.158 mulheres de 15 a 49 anos que não tinham apresentado trombose ou cancro até à data, conclui-se que as mulheres que utilizam adesivos apresentam maior risco de trombose venosa. Quando comparadas àquelas que usam pílula contendo levonorgestrel, um tipo de hormónio feminino sintético utilizado principalmente nas pílulas mais antigas, essas participantes tiveram 2,5 mais hipóteses de terem trombose venosa. Quanto às mulheres que dão uso ao anel vaginal, esse risco duplicou.
Ao analisarem os dados das mulheres que não utilizam nenhum método contracetivo, verificaram que o adesivo aumenta oito vezes o risco de trombose venosa, e que essas mesmas hipóteses aumentam 6,5 vezes quanto às mulheres que usam anel vaginal, e 3 vezes em relação às que tomam pílula contendo levonorgestrel. No entanto, os implantes subcutâneos elevaram apenas levemente as hipóteses de trombose, e o dispositivo intra-uterino, para além de não ter mostrado prejuízos quanto à saúde, demonstrou um efeito protetor quanto à doença.



sábado, 5 de dezembro de 2015

CURIOSIDADE

"Dependendo do método contraceptivo, risco de AVC ou ataque cardíaco pode ser 2,5 vezes maior"

Através de uma pesquisa feita com 1.626.158 mulheres de 15 a 49 anos, foi possível concluir que o risco de uma mulher sofrer um AVC ou um ataque cardíaco é maior caso utilize determinados métodos contracetivos, especialmente os não orais, como o anel vaginal.
Essa pesquisa ("Thrombotic Stroke and Myocardial Infarction with Hormonal Contraception") foi publicada na revista The New England Journal of Medicine, tendo esta sido realizada na Universidade de Copenhague, na Dinamarca.


RESULTADOS:
Ao compararem mulheres que não utilizam nenhum método contracetivo a mulheres que utilizam, concluíram que as que usam o anel vaginal apresentam 2,5 de maior probabilidade de sofrerem um AVC ou um ataque cardíaco.  As pílulas ou adesivos apresentam 1,7 mais chances de sofrerem dos problemas referidos e o DIU e os implantes não elevam essa probabilidade. Além disso, este estudo ainda informou que quando as mulheres deixaram de utilizar os métodos contracetivos, as chances desses problemas ocorreram tornaram-se semelhantes às das mulheres que nunca usaram contracetivos.


Laqueadura (ou Ligadura de tubas uterinas)


Para mais informações poderão consultar o seguinte site: 






TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO MEDICAMENTE ASSISTIDA



A reprodução medicamente assistida é o processo segundo o qual são utilizadas diferentes técnicas médicas para auxiliar à reprodução humana. As técnincas mais comuns incluem a inseminação artificial, a fertilização in vitro, a transferência intratubárica de gâmetas, de zigotos ou de embriões e a injeção intra-citoplasmática de espermatozóides, entre outras. 


  • Inseminação artificial ou IUI (Intra-Uterine Insemination)
Na inseminação artificial, os espermatozóides são previamente recolhidos e, após tratamento e seleção, há a transferência mecânica dos mesmos para o interior do aparelho genital feminino, na altura da ovulação. Este tratamento permite aumentar as hipóteses de fecundação.



  • Fertilização in vitro ou IVF (In Vitro Fertilization)

  • Para a execução desta técnica exige-se uma prévia estimulação ovárica através de medicamentos adequados (gonadotrofinas, como é ocaso de LH e FSH). Recolhem-se oócitos e espermatozóides, juntando-se estes em laboratório. Seguidamente, um ou mais oócitos são recolhidos, por laparoscopia ou passando uma agulha através da parede vaginal, sendo, depois, os gâmetas masculinos e femininos misturados. Num ambiente extracorporal (placa de Petri) ocorre a fecundação. O(s) zigoto(s) continuam a ser incubados in vitro, no mesmo meio em que ocorreu a fecundação, até que ocorra a sua segmentação. Esta técnica, IVF-ET (Embryo Transfer), é completada pela transferência do embrião ou embriões (tendo este 2 a 8 células) para o útero, para que se possa haver a sua implantação e desenvolvimento. 
     


    • Injeção intra-citoplasmática de espermatozódes ou ICSI (Intra Cyto-plasmatic Sperm Injection)
    Esta técninca consiste na injecção de um único espermatozóide no citoplasma do ovócito II, evitando assim as dificuldades do processo natural em que o espermatozóide tem que passar a "barreira" do ovócito para nele penetrar. Seguidamente, é utilizada a mesma técninca que na IVF-ET para a implantação do embrião. Tendo em conta que esta técninca permite escolher o espermatozóide a ser utilizado, é utilizada em várias situações, incluindo a baixa contagem de espermatozóides, elevada percentagem de espermatozóides com forma anormal, obstrução ou vasectomia, etc. 




    • GIFT (Gamete Intrafallopian Transfer) ou Transferência intratubárica de gâmetas
    Após o tratamento e a seleção no laboratório, os dois tipos de gâmetas (oócitos e espermatozóides) é feita a transferência deste para o interior das trompas de Falópio, onde irá ocorrer a sua fusão. Neste caso, a transferência é feita in vivo. Esta técnica é indicada para casos em que a infertilidade está relacionada com disfunções do esperma, anomalias no muco cervical ou quando a sua causa é desconhecida. 




    • PROST (Pertoneal Oocycle and Sperm Transfer)
    O PROST é um método semelhante à GIFT, com a única diferença dos gâmetas serem transferidos não para as trompas, mas sim para a cavidade peritoneal.


    • ZIFT (Zygote Intrafallopan Transfer) ou Transferência intratubárica de zigotos
    Esta técnica é uma variante da GIFT. Neste caso, após recolha e selecção de oócitos e espermatozoides, pelas mesmas técnicas da FIV, os gâmetas são postos em contacto in vitro, em condições apropriadas para a sua fusão durante 18 a 24 horas. Após a fecundação, é realizada uma laparoscopia e são transferidos o(s) zigoto(s) resultantes para o interior das trompas de Falópio.



    • TET (Tubal Embryo Transfer)
    Trata-se de um processo semelhante à ZIFT, mas neste a transferência intratubárica é realizada um dia depois. Neste caso, já não ocorre a transferência intratubárica de zigotos, mas sim de embriões.

    • FASIAR (Follicle Aspiration, Sperm Injection and Assisted Follicular Rupture)
    É um método muito recente que consiste em puncionar o folículo, removendo o oócito, com uma seringa que já contém espermatozóide. Esta mistura é, então, imediatamente injetada de volta no folículo. FASIAR pode reduzir o risco de nascimentos múltiplos e é um método menos oneroso que outros procedimentos.

    Para além das técninas referidas, existem outras técnicas acessórias importantes no campo da reprodução assistida:

    • Diagnóstico pré-implantação, Biopsia de embriões ou PGD (Perimplantation Genetic Diagnosis)
    O PGD é uma nova forma de diagnóstico pré-natal que visa  prevenir a transferência de embriões portadores de graves doenças génicas. A obtenção de células dá-se, geralmente, no terceiro dia de desenvolvimento, em que o embrião possui entre seis a doze células, havendo a extração de um único blastómero, sem que haja danificação. Segue-se a sua caraterização antes deste ser transferido para o útero, onde são utilizadas duas técnicas: a FISH (Fluorescent “In situ” Hibridization), para detecção de patologias cromossómicas e a PCR (Polimerase Chain Reaction) para detecção de patologias génicas. 




    • Crioconservação de gâmetas e embriões
    Neste processo, os gâmetas e embriões excedentários são preservados através do congelamento a temperaturas muito baixas (sendo utilizado azoto líquido, são obtidas temperaturas abaixo dos -196ºC). Esta técnica possui grande utilidade, principalmente em situações de declínio de fertilidade. Quanto aos oócitos, este ainda é um método em desenvolvimento, não existindo uma técninca de crioconservação clinicamente satisfatória. 



    quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

    INFERTILIDADE HUMANA E REPRODUÇÃO ASSISTIDA

    Segundo a Organização Mundial de Saúde, a infertilidade é uma doença que atinge cerca de 15% dos casais europeus em idade reprodutiva.

    "Mas em que consiste?"
    A infertilidade é a incapacidade de conceber um filho e de levar uma gravidez até ao seu fim natural, podendo esta incapacidade ser temporária ou permanente.

    "Como perceber se alguém é infértil?"
    Quando um casal tem relações sexuais regularmente e sem a utilização de métodos contracetivos, durante um longo período de tempo, sem que assim ocorra uma gravides, então considera-se que há um problema de infertilidade.
    Após esse período, pode ocorrer uma gravidez de forma natural ou através de técnicas de reprodução medicamente assistida.

    Origem da infertilidade
    Esta doença pode ter origem ou na mulher, ou no homem ou em ambos, sendo que mais de 52% dos casos relacionam-se com problemas femininos e 1/3 dos casos devem.se a problemas nos dois elementos do casal.


    Fatores que estão na origem da infertilidade:
    • Problemas genéticos;
    • Malformações congénitas;
    • Fatores imunitários;
    • Distúrbios hormonais;
    • Alimentação;
    • Idade e amamentação (nas mulheres);
    • Doenças (sífilis, gonorreia, clamídia...);
    • Operações cirúrgicas (ovariotomia, histerectomia...);
    • Stresse;
    •  ...

    Problemas que originam infertilidade no homem:
    • Produção insuficiente ou nula de espermatozóides;
    • Produção de espermatozóides de fraca qualidade;
    • Problemas a nível do aparelho reprodutor;
    • Gametogénese anormal.

    Problemas que originam infertilidade na mulher:
    • Ausência de ovulação, ou porque os ovários não desenvolvem oócitos maduros, ou porque nem os libertam;
    • Ovulação pouco frequente;
    • Problemas a nível do aparelho reprodutor;
    • Inibição da nidação ou rejeição do embrião após esta fase.